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Alerta de spoiler da temporada: chegou a época de vacinação infantil

Olha eu aqui, Michele, outra vez para compartilhar minhas experiências de maternidade com você. Tudo o que eu conto aqui são aprendizados obtidos a partir de vivências, testes, ensaios e a consultoria técnica oferecida pela minha sogra, a pediatra e especialista em Neonatologia, Dra. Ana Meneguetti.

Portanto, caso queira ou necessite de um atendimento personalizado, entre em contato com ela pelo 11 3230-2984 ou clique aqui e agende sua consulta.

Agora, que fomos devidamente apresentadas, que tal nós duas conversarmos sobre o período de vacinação infantil? Então, aproveite para ler com calma, anotar as suas principais dúvidas e tirar a carteirinha de vacinação do seu filhote do armário.

Saúde infantil

Com a oscilação frequente da temperatura, vivemos todas as estações do ano em um só dia e devemos estar sempre atentas à saúde dos nossos pequenos. Afinal, se eles não estiverem vacinados ficarão expostos aos males das gripes, doenças infecciosas ou contagiosas, alergias e, principalmente, à covid-19.

Por que devo vacinar meu filho?

A resposta é bem simples: porque vacinas salvam vidas! Elas são capazes de proteger as crianças contra uma série de doenças específicas e prevenir a morte em pessoas com sistemas imunológicos mais frágeis como os bebês, por exemplo.

Um bom exemplo disso é a vacina utilizada no combate ao sarampo que, entre os anos 2000 e 2017, foram as responsáveis por evitar a morte de mais de 21 milhões de pessoas conforme as informações da Unicef Brasil. Sabia?

Os bebês e a vacina

Logo nas primeiras semanas de vida do bebê, ele já pode receber os primeiros imunizantes de acordo com o calendário de vacinas municipal, estadual ou nacional. Seja injeção ou dose oral, a vacina é testada, segue padrões sanitários internacionais e é 100% segura. Não se preocupe!

Quais são as principais doenças evitadas pela vacina?

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza, atualmente, cerca de 18 tipos de vacinas às crianças e aos adolescentes brasileiros. Cada uma delas age contra uma ou diversas doenças por aplicação. Por isso, é necessário seguir o calendário vacinal direitinho para evitar o enfraquecimento do imunizante no organismo.

A poliomielite pode causar paralisia enquanto o sarampo pode acarretar cegueira ou edema cerebral. Já o tétano, gera dificuldade de respiração e de alimentação, além de fortes contrações musculares.

Quer saber mais sobre a proteção das vacinas? Acesse o link e veja a lista completa.

A ação da vacina no organismo

As vacinas são substâncias produzidas para manter a saúde de alguns seres vivos como os animais e os humanos, por exemplo. Elas ajudam o sistema de defesa do indivíduo a combater agentes infecciosos, iniciando uma resposta imunológica do corpo a determinadas doenças.

Assim quando as tropas de bactérias ou vírus invadirem o corpinho do seu pequeno, as bravas células de defesa saberão como atacá-las.

Entenda o funcionamento do esquema vacinal

Cada país esquematiza seu calendário vacinal do seu jeito. O Brasil é uma referência nessa área, pois desenvolveu o maior programa de vacinação pública do mundo.

Entre no site do Ministério da Saúde pelo link disponível aqui para se informar.

Reações adversas

As vacinas são seguras. Mas, assim como qualquer outra medicação, ela pode gerar reações adversas em bebês ou nas crianças.

Geralmente, o desconforto ou mal-estar é temporário, manifestando-se por meio de dor no local, sono, cansaço ou febre moderada. Se os sintomas persistirem ou se intensificarem, procure ajuda médica imediatamente.

Abraços,
Michele

pre-natal

A importância do pré-natal na gestação

As emoções borbulham com a notícia de uma gravidez. É um mix infinito de alegria, medo, entusiasmo, ansiedade, expectativa e muita curiosidade que contagia não apenas os pais, mas toda a família.

Embora eu conte com a sólida base da minha carinhosa rede de apoio, no meu caso isso não foi diferente! Vivenciei inúmeras sensações desde aquele positivo no exame de beta HCG, passando pelas 40 semanas de gestação, o parto, o início do puerpério até chegar aos dias de hoje.

Desse modo, nada mais justo do que contar para você o que aprendi com essa grande pediatra, especializada em Neonatologia, que é a minha sogra, Dra. Ana Meneguetti. Então, acomode-se, pegue sua bebida preferida e entenda as principais questões envolvendo o pré-natal.

Por que devo fazer o pré-natal?

Fazer o pré-natal desde o início da gestação não é uma ação desnecessária como boa parte das pessoas costuma pensar. Este acompanhamento médico assegura a saúde da gestante e do bebê, identificando enfermidades precocemente, prevenindo problemas enquanto observa de perto o desenvolvimento de ambos.

Além disso, as consultas médicas são uma excelente oportunidade dos pais se informarem com os profissionais a fim de sanar dúvidas ou obter mais conhecimento.

Descubra quando agendar a primeira consulta

Como eu disse acima, o ideal é a mulher iniciar o pré-natal logo no começo da sua gestação. As consultas devem acontecer uma vez por mês até as primeiras 28 semanas, quinzenalmente entre as 28ª e as 36ª semanas e, semanalmente, a partir da reta final da gravidez iniciada por volta da 37ª semana.

O que acontece na consulta?

Por experiência própria, eu recomendo que você sempre compareça ao exame acompanhada pelo maridão, pela sua companheira ou alguém próximo como a mãe, sogra, irmã, amiga ou cunhada.

Durante o pré-natal seu obstetra realizará alguns procedimentos. São eles:

  • Aferição da pressão sanguínea;
  • Checagem dos batimentos cardíacos fetais;
  • Medição do peso;
  • Verificação da altura uterina, medindo a barriga de cima para baixo;
  • Aplicação de vacinas na gestante;
  • Observação das mamas e preparação para a amamentação.

Aproveite para perguntar sobre o que estiver sentindo fisicamente (fraqueza, cólicas, hemorroidas, varizes, sangramento das gengivas, cansaço e etc..) ou mentalmente como medos relacionados ao parto, dificuldades para amamentação, depressão, ansiedade e afins.

Entenda quais são os exames realizados no pré-natal

É por meio dos exames realizados ao longo do pré-natal que o obstetra observa se a gravidez é de baixo ou alto risco, a presença de doenças, o risco de contaminação com enfermidades infecciosas, além do surgimento de diabetes gestacional. Para isso, o profissional também solicitará alguns exames neste período. Confira a lista aqui!

  • Ultrassonografia.
  • Hemograma completo.
  • Proteinúria.
  • Dosagem de hemoglobina e hematócrito;
  • Teste de coombs;
  • Exame de fezes;
  • Bacterioscopia do conteúdo vaginal;
  • Glicemia de jejum;
  • Exame para descobrir o tipo sanguíneo, sistema ABO e o fator Rh;
  • HIV: vírus da imunodeficiência humana.
  • Sorologia para rubéola;
  • Sorologia para toxoplasmose;
  • VDRL para sífilis;
  • Sorologia para hepatite B e C;
  • Sorologia para citomegalovírus;
  • Urina.

Principais vantagens do pré-natal

  • Avaliação de problemas fetais, placentários ou de qualquer natureza genética;
  • Identificação do surgimento e dos riscos da pré-eclâmpsia;
  • Preparação da mulher para a maternidade;
  • Orientação sobre o parto humanizado;
  • Explicação sobre os direitos da mulher na maternidade;
  • Ensinamentos de questões práticas acerca dos primeiros dias do bebê;
  • Cuidados com a saúde mental da gestante.

Importante!

Se você não possui convênio médico e não dispõe de recursos financeiros para arcar com os gastos de um pré-natal particular, a rede pública de saúde oferece o tratamento completo gratuitamente.

Procure se informar nas unidades de saúde básica da sua região. Agora, se quiser marcar uma avaliação com a Dra. Ana Meneguetti,clique aqui. Ela ficará muito feliz em atender você!

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Mamãe, você sabe quando marcar a primeira consulta no pediatra?

Eu sou a Michele, mãe da Iara e nora da Ana. Muito prazer!

Sabe, ter uma sogra pediatra e especializada em Neonatologia traz muitas vantagens, principalmente, quando embarcamos na viagem da maternidade pela primeira vez.

Mais do que uma excelente sogra, a minha é uma excelente profissional. Por isso, quero compartilhar com você algumas das principais dúvidas, aprendizados, experiências e medos, que eu tive neste período, como fui enfrentado cada um deles com o suporte afetuoso e médico da Dra. Ana Meneguetti. Vamos lá?

Há um ditado que diz “quando nasce uma criança, nasce uma mãe”, embora o parto e o puerpério sejam provas tangíveis dessas palavras, só temos real dimensão da nossa responsabilidade ao chegar em casa com aquele pacotinho indefeso nos braços. Então, após esse período inicial de convivência entre mãe e filha, surgiu a minha primeira dúvida: qual é o momento certo de levar a Iara ao pediatra?

A primeira consulta do bebê

Por mais estranho que possa parecer, a primeira consulta deve ser agendada ainda durante a gravidez, mais exatamente na reta final lá pela 32ª semana, para que a gestante e seu companheiro ou companheira conheçam o pediatra, façam perguntas sobre os tipos de partos, doenças preexistentes, amamentação, como serão os primeiros dias da criança e, assim, com confiança mútua criem um vínculo. Nela, o médico também pode solicitar alguns exames enquanto observa a saúde da mãe e do bebê.

Quando devo agendar?

Você pode agendar a consulta logo após sua saída da maternidade. O ideal é levar o recém-nascido ao médico entre o quinto e o décimo dia de vida.

Não vá sozinha

Consulta marcada, bebê está pronto e você vai sozinha? Nem pensar!

Não é recomendado que a figura materna esteja só. Se seu marido ou companheira não puder acompanhá-la peça a companhia de alguém da sua confiança, pois essa pessoa poderá ajudar você durante a ida (dirigindo, pegado o bebê-conforto, carregando a bolsa de fraldas, por exemplo) e ao responder às perguntas feitas pelo profissional de saúde.

Esteja preparada!

Os pais devem estar prontos para este contato, levando os registros médicos do bebê como os exames e as vacinas realizados na maternidade, além de informar os horários das mamadas, a quantidade de sono, o funcionamento do intestino, o cuidado com o coto umbilical, as temidas cólicas e muito mais.

Caso tenham notado algo de diferente na criança compartilhe com seu médico sem medo. Essa é a hora de abrir o jogo!

Que tal levar uma lista?

Conforme os primeiros dias forem passando, vá anotando todas as suas dúvidas e lembre-se de levá-las para a consulta. Caso ainda não saiba o que perguntar, veja algumas indicações da Dra Ana para esse momento familiar tão importante!

  • Tem problema levar o bebê para a “rua”?
  • Como cuidar do umbigo do recém-nascido?
  • Por que a amamentação é tão importante?
  • Como posso me preparar ou adaptar para esse ato?
  • Posso oferecer chupeta quando a criança chora?
  • O que fazer quando o neném estiver com cólicas?
  • Qual é a melhor posição para ele dormir?
  • Por que o bebê sofre com refluxos?
  • Se o pai não amamenta, como ele pode me ajudar nesses primeiros dias?
  • O que devo observar entre essa consulta e a próxima?

Consultas periódicas

As consultas devem ser realizadas mensalmente ao longo do primeiro ano de vida do bebê. Desse modo, o pediatra conseguirá identificar qualquer alteração que possa surgir. A partir do segundo ano, as visitas médicas podem ficar mais espaçadas sendo realizadas a cada três meses.

Viva os primeiros dias

Apesar do cansaço, das dores, da adaptação e dos medos, os primeiros dias dessa nova família são inesquecíveis. Aproveite para todos os minutos possíveis porque eles passarão mais rápido do que você imagina deixando muita saudade.

Com essas palavras carinhosas, eu me despeço de você.

Até a próxima!